Coparticipação No Plano De Saúde

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Talvez você já tenha ouvido falar de coparticipação no plano de saúde, mas, você sabe o que significa?

Existem no mercado, diversos tipos de plano de saúde sendo comercializados. Para uso individual, familiar, infantil, idoso, empresarial, etc.

Desse modo, é importante sempre analisar os detalhes de cada tipo de plano para que você descubra quais serão as tarifas cobradas.

Além disso, muitas pessoas costumam achar que a coparticipação no plano de saúde sai mais caro. No entanto, esse plano é justamente o contrário!

Na verdade, pode até ser uma opção mais acessível e ideal para o seu orçamento, dependendo de sua saúde e necessidade de uso.

Pensando nisso, criamos um artigo repleto de informações que irá tirar suas dúvidas do assunto. Assim você irá definir se o melhor para você é um plano com ou sem a coparticipação.

Então, continue lendo e descubra como funciona a coparticipação no plano de saúde e as vantagens que essa modalidade oferece!

O É Coparticipação No Plano De Saúde?

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Primeiramente, iremos começar explicar a fundo o conceito de coparticipação.

Assim sendo, esse termo diz respeito a modalidade paga pelo beneficiário de um plano. Pois, nesse caso, ela será diferente do tradicional.

Ou seja, aqui você contrata um plano no qual a mensalidade possui um valor inferior aos planos tradicionais.

Isso porque além desse valor, você paga uma taxa de procedimento. Sendo cobrada apenas quando você realizar algum.

  • Resumidamente: no plano de coparticipação você paga uma mensalidade muito mais acessível, pois, só precisa pagar mais caso use algum serviço!

Dessa forma, para cada consulta, exame e qualquer outro procedimento coberto pelo plano, você pagará apenas uma porcentagem de seu valor.

Então, de acordo com cada operadora um valor fixo + a porcentagem de cada tipo de procedimento muda. Por isso, ao verificar suas opções, o ideal é conferir essa %.

Para isso, todas as operadoras são obrigadas a fornecer uma tabela de serviços com porcentagens e valores totais, ao beneficiário.

Geralmente, a coparticipação no plano de saúde é paga nos procedimentos ambulatoriais, consultas e exames. Mas, sempre confira a variação de acordo com cada operadora.

  • Exemplo: algumas operados cobram a coparticipação só para consultas, ou só para exames. Isso vai ser definido no momento da contratação de forma clara em contrato!

Portanto, ele não se diferencia dos planos sem coparticipação em questão de atendimento.

Mas sim, apenas no pagamento que é um valor inferior. Sendo acrescido de uma porcentagem somente quando há utilização deste.

Ou seja, a cobertura segue o mesmo padrão, sendo incluso os mesmos tipos de serviços e respondendo também a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Plano De Saúde Com Ou Sem Coparticipação?

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Atualmente, mais de 50% dos planos de saúde comercializados no mercado, são aqueles de coparticipação.

Isso porque ele tem se tornado cada vez mais popular. Logo, com uma procura tão alta, as operadoras investem mais nesse tipo de serviço.

Dessa forma, segundo dados da ANS, esse tipo de plano hoje possui mais de 25 milhões de beneficiários que o utilizam.

Mas, mesmo assim muitas pessoas ainda se perguntam se é melhor ter ou não a comparticipação no plano de saúde.

Primeiramente, o que você deve considerar sobre coparticipação no plano de saúde é sua cobertura.

Nesses casos, ela não se difere em nada dos planos comuns. Ou seja, o mesmo tipo de:

  • Serviços;
  • Clínicas;
  • Hospitais;
  • Convênios;
  • Catálogo de médicos.

Tudo de acordo com especificações da ANS. Logo, a única diferença é que ele possui uma mensalidade inferior e taxas para uso.

Portanto, eles são indicados para quem não costuma utilizar planos com frequência e sim para exames ou ocorrências eventuais.

Assim sendo, uma vantagem para quem pouco utiliza serviços médicos variados e uma desvantagem para quem tem problemas recorrentes.

Ou até mesmo, uma doença crônica, deficiência ou qualquer outra condição que existe acompanhamento médico constante.

Já que nesses casos, aí sim é que a mensalidade + porcentagem podem vir a se tornar caros!

Vale lembrar ainda, que o plano de coparticipação não existe apenas na modalidade individual. Pois, ele pode ser familiar ou até mesmo de adesão, disponibilizados para sindicatos e associações.

Bem como, empresariais, desde pequenas empresas e profissionais MEI, até empresas de grande porte.

Em geral, a “contraindicação” é para a faixa etária infantil e idosa. Uma vez que, estes precisam de cuidados e assistência mais recorrentes.

Vantagens De Um Plano De Saúde Com Coparticipação

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Então, agora que você já sabe como funciona e para quem é ideal a coparticipação no plano de saúde, confira suas vantagens a seguir.

1. Saúde em Meio a Crise:

Nos últimos anos, o Brasil tem presenciado uma crise econômica que mexe com diversos setores, inclusive o da saúde.

Assim sendo, um dos principais afetados e que vêm subindo de preço. Logo, essa é uma forma de garantir sua saúde sem precisar pagar valores elevados.

Já que uma das maiores reclamações de beneficiários, são os altos valores por serviço que muitas vezes nem utilizam.

2. Mais Economia:

Além disso, já imaginou pagar algo “justo”, ou seja, apenas pelo real uso de seu plano de saúde?

Como dito acima, aqui você paga de acordo com o que utiliza. Acrescido apenas de um valor fixo inferior ao de planos convencionais.

Desse modo, você consegue economizar seu dinheiro para outras coisas, seja investimentos, viagens, educação, despesas comuns e muito mais.

Pois, você irá pagar exatamente aquilo que pode, sem pesar no orçamento! O que se considera uma economia em relação as opções “antigas”.

3. Teto de Cobrança:

Outra questão importante se relaciona com as taxas pagas pelo uso de serviços nesse tipo de plano.

Muitas pessoas erroneamente entendem que elas irão pagar uma % alta. No entanto, existe um limite, um teto para a cobrança de:

  • Exames laboratoriais;
  • Consultas;
  • Outros procedimentos médicos.

Isso é uma forma de garantir que o consumidor saiba o quanto irá gastar no máximo, para não ser “pego desprevenido”.

Logo, ao realizar uma adesão com a operadora tanto pessoas físicas, quanto jurídicas tem essas condições explícitas no contrato.

Nele, deve conter todos as porcentagens e taxas dos serviços disponibilizados com cobrança. Isso porque, não há custo adicional na cobertura de:

  • Cirurgias;
  • Internações;
  • Sessões de terapias e psicoterapia;
  • Tratamentos de quimioterapia.

4. Democratização e Sustentabilidade:

Apesar de mudar com a faixa etária, assim como os planos convencionais também fazem, o plano de saúde continua sendo mais barato.

Com isso, a uma democratização e acessibilidade a praticamente todas as pessoas. Até mesmo aquelas em situações menos favoráveis.

Além disso, ainda pela questão do valor, esse é um plano que muitas pessoas conseguem manter por mais tempo, ao contrário dos convencionais.

Uma vez que, esses vivem tendo baixas pelos seus valores que já são altos e com os reajustes anuais vão se tornando cada vez mais difíceis de serem mantidos.

5. Pequenas Empresas e Empreendedores:

Para quem é microempreendedor individual (MEI) ou possui uma pequena a média empresa, esse plano é muito vantajoso.

Já que permite uma contratação de planos para funcionários(saiba mais). Mas, de forma acessível, sem que pese em orçamento limitado e em crescimento ainda.

Ou seja, se para as pessoas em geral ele garante saúde e economia, aqui ele faz isso de forma mais eficaz.

Dessa forma, você manter a saúde de seus colaboradores e oferece bons benefícios. Tudo isso, de uma forma bem mais acessível!

Como Funciona A Coparticipação No Plano De Saúde?

Coparticipação No Plano De Saúde

Agora, irei falar um pouco mais sobre esse plano de saúde na prática e como obtê-lo!

1. Quais Operadoras Possuem?

Talvez sua dúvida agora seja quais operadoras de saúde do mercado possuem esse plano certo?

Uma coisa que você precisa entender é que qualquer uma pode tê-lo. Desde que sua comercialização seja aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Ou seja, ele deve seguir os padrões específicos da ANS e por isso, você deve ficar de olho, em tudo que é oferecido, antes de assinar qualquer contrato.

Em geral, praticamente todas as operadoras oferecem coparticipação no plano de saúde. Pois, esse é hoje um dos produtos mais comercializados e mais vantajosos a eles, em questão de conversão de vendas.

Portanto, você deve pesquisar quais oferecem ele e fazer um comparativo do custo-benefício, considerando preço e cobertura.

  • Bradesco, Unimed, Intermédica e SulAmérica, são alguns exemplos de empresas que possuem coparticipação.

2. Pessoa Física e Jurídica:

Como dito antes, essa modalidade de plano é possível a diversos perfis de consumidores, incluindo tanto pessoa física, quanto jurídica.

  • Empresarial: para diversos tipos de empresa, independentemente do tamanho, e profissionais autônomos MEI, é possível contratar o plano a partir de 2 vidas. Ou seja, existem operadoras que já comercializam plano de coparticipação empresarial a partir de dois beneficiários apenas. Esse pode ser destinado ao dono e seu funcionário, ou em alguns casos (consulte especificações) para familiares.

No entanto, vale lembrar que o MEI só pode ter apenas um funcionário contratado, segundo as regras da classe.

Para planos familiares e individuais, a contratação é a mesmo dos planos convencionais. A única diferença é que os valores são maiores que os planos de tipo empresarial, na maioria dos casos!

3. Como Decidir Por Esse Plano?

Para decidir se o plano de coparticipação serve para você, é preciso comprar suas funcionalidades e características pessoais suas.

  • Frequência Médica: verifique quantas vezes você fez consultas ou exames nos últimos 6 meses, com isso, faça uma média de quanto você desembolsará com esse plano se seguir o mesmo ritmo de idas.
  • Idade: nos últimos anos sua frequência médica tem aumentado? A idade trouxe algum tipo de condição não existente antes?
  • Dependentes: seus dependentes vão ao médico com que frequência e qual a faixa etária deles? Em alguns casos, esses fatores podem tornar o plano mais caro que os convencionais.
  • Perfil: procure diversas empresas, compare os benefícios, coberturas, taxas e como isso se adequa tanto ao seu orçamento, quanto as suas necessidades médicas básicas.

Como É Cobrada A Coparticipação No Plano De Saúde?

A primeira coisa que você precisa entender sobre a cobrança de coparticipação no plano de saúde é que ela varia em cada operadora.

Isso porque elas têm autonomia para criar suas próprias regras. Desde que elas estejam de acordo com o teto limite da ANS.

Algumas delas cobram valores fixos para uso geral, enquanto que outras costumam taxar através de porcentagens – sendo o mais comum dos meios.

Mas, o comum a todas é que isso devem vir explícito no contrato, para que o consumidor decida se aceita ou não as condições estabelecidas.

  • Fixo: a operadora pode, por exemplo, fixar uma taxa de 50 reais para consultas.
  • Porcentagem: já outras, podem pedir 25% do valor previsto na tabela de preços para cada tipo de consulta.

Portanto, sempre verifique se você não está pagando o valor total de certo procedimento, ao conferir a tabela.

Isso porque uma das regras estabelecidas pela ANS, é que não pode haver cobrança integral de nenhum procedimento!

Caso isso ocorra você deve entrar em contato com a operadora, para fazer a revisão do gasto. Se ainda assim o caso não for resolvido, isso deve ser denunciado perante a ANS.

Valores a Serem Cobrados:

Em geral, consultas e exames possuem um valor de cobrança baixo, por exemplo, cerca de 25 reais em algumas operadoras.

Além dos valores fixos ou de porcentagem informados, a empresa deve fornecer outros dados. Sendo aqueles relativos aos reajustes anuais que todo plano possui.

Mas, para que você entenda um pouco melhor, separamos abaixo as principais informações de cobrança.

  • Consultas: a cobrança é feita através de porcentagem ou taxa de cada consulta, exceto em casos de retorno em menos de 30 dias. Nesses casos, haverá apenas uma cobrança.
  • Exames comuns: não são feitos de forma coletiva. Ou seja, caso ele tenha apenas uma consulta e o médico peça diversos exames, o consumidor irá pagar por casa um deles separadamente.
  • Exames especializados: a cobrança aqui segue uma faixa única, logo, qualquer tipo de exame especializado realizado terá o mesmo valor. Assim sendo, uma tarifa única, ao contrário de exames simples que possuem valores variados.
  • Internações: existe um valor fixo que nem no exemplo dado acima, independentemente do tempo de internação do paciente. Uma grande vantagem aqui, é que enquanto o paciente estiver internado ele não paga valores adicionais. Ou seja, se qualquer exame for realizado nesse período, não haverá cobrança a mais.

Então, dá para ver como varia bastante a cobrança de acordo com a utilização, certo?

Desse modo, o valor será sempre acrescido dentro da mensalidade. Assim sendo, o consumidor pagará o valor fixo + cobrança de utilização.

Regras Para Coparticipação De Planos De Saúde

Segundo a Resolução Normativo nº433 estabeleceu novas regras, que iremos abordar abaixo.

  • Limites mensais e anuais: de cobrança que não podem ultrapassar, respectivamente, a mensalidade fixa mensal e anual;

Além disso, diversos procedimentos receberam isenção da cobrança de coparticipação em plano, sendo elas:

  • 4 consultas anuais em consultório ou domiciliar com médicos generalistas;
  • Usos mínimos variados para exames preventivos;
  • Tratamentos crônicos, sem limites de uso – por exemplo, quimioterapia;
  • 11 tipos de exames de pré-natal e 10 consultas de obstetrícia;
  • Exames de triagem neonatal, sendo eles os testes do pezinho, orelhinha, olhinho e coraçãozinho.

Para os clientes que mantiverem bons hábitos saudáveis, um bônus será oferecido. Outro benefício das novas regras diz respeito a cobrança de prontos-socorros.

Estes passam a ter cobrança única, independentemente dos procedimentos e atendimentos realizados, não podendo ultrapassar 50% da mensalidade fixa.

Conclusão

Vimos neste artigo, o que é coparticipação no plano de saúde, uma modalidade na qual será pago:

  • Mensalidade fixa com preços mais baixos;
  • Acrescidos de taxa ou porcentagem de uso – quando houver.

Desse modo, por oferecer tantas vantagens, hoje esse é um dos planos mais comercializados no mercado. O que representa cerca de 50% das adesões realizadas.

Assim sendo, ele é ótimo para quem não costuma utilizar o plano com frequência, apenas para eventualidades e exames anuais.

Por isso, ele costuma ser contraindicado para criança, idosos e pessoas com doenças crônicas que exigem tratamentos constantes.

Uma vez que a frequência pode acabar encarecendo a mensalidade. No entanto, para torná-lo mais acessível a ANS vem trazendo novas regras aqui mostradas.

Então, se você possui interesse, solicite agora mesmo uma cotação com a nossa equipe de corretores de plano de saúde!