O cenário atual dos planos de saúde no Brasil tem gerado apreensão na classe média, com reajustes significativos que impactam diretamente o orçamento familiar. A escassez de planos individuais e familiares no mercado tem forçado muitos a aderirem a contratos coletivos, que, por sua vez, apresentam aumentos consideravelmente superiores aos índices regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A alta nos preços de itens essenciais, como alimentos, tem levado famílias a buscarem cortes em despesas, e o plano de saúde figura entre os mais afetados. André Braz, coordenador de índices de preços da FGV, aponta que a dificuldade em manter contratos de longo prazo se agrava com esses aumentos.
A maioria dos contratos disponíveis hoje é coletiva, o que significa que seus reajustes não seguem o teto de 6,06% definido pela ANS para planos individuais. Esses contratos, incluindo os de microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas, têm apresentado aumentos que podem dobrar os valores dos planos individuais, segundo estudos.
Enquanto os consumidores enfrentam dificuldades, as operadoras de saúde apresentaram uma recuperação financeira notável. O lucro líquido do setor mais que dobrou no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o ano anterior. No entanto, mesmo com essa recuperação, os planos coletivos continuam a registrar reajustes elevados, frequentemente acima de 20%, impactando o orçamento das famílias.
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