ANS promove discussão sobre política de preços dos planos de saúde com sociedade civil e mercado

ANS promove discussão sobre política de preços dos planos de saúde com sociedade civil e mercado

ANS promove discussão sobre política de preços dos planos de saúde com sociedade civil e mercado

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início, nesta semana, a uma série de debates envolvendo a nova política de preços dos planos de saúde no Brasil. O objetivo das discussões é ouvir diferentes setores da sociedade civil e do mercado para buscar alternativas que conciliem a sustentabilidade financeira das operadoras com a proteção ao consumidor, frente aos aumentos recentes e à inflação do setor de saúde.

Os encontros, que estão sendo realizados de maneira híbrida, contarão com a participação de associações de defesa do consumidor, representantes de operadoras de saúde, economistas e especialistas em regulação. O cronograma da ANS prevê uma série de audiências públicas que se estenderão pelos próximos meses, com a expectativa de que, até o início do próximo ano, seja apresentada uma proposta consolidada de reformulação na metodologia de cálculo dos reajustes dos planos.

Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro pelo WhatsApp
Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro por ligação telefônica
Cotação Online de Planos de Saúde no Rio de Janeiro
  Cotação rápida e gratuitaAté 40% de desconto no PME ⭐ 🔥🔥   VER TABELAS COM O CORRETOR   🔥🔥

Impacto do aumento dos custos de saúde

Nos últimos anos, o setor de saúde suplementar tem enfrentado grandes desafios, em especial devido à alta expressiva dos custos médico-hospitalares. De acordo com dados da própria ANS, entre 2020 e 2023, o índice de variação dos custos médico-hospitalares (VCMH) cresceu cerca de 16% ao ano, enquanto a inflação geral no período foi de aproximadamente 8%. Esse descompasso tem gerado forte pressão sobre os preços dos planos, que, consequentemente, vêm pesando no bolso dos consumidores.

Segundo Paulo Rebello, presidente da ANS, o foco principal dessa nova política de preços será a busca por maior previsibilidade e transparência. “O objetivo é encontrar uma solução que equilibre os custos crescentes, mas que garanta também que o consumidor possa planejar seus gastos com saúde de forma mais clara”, afirmou Rebello durante a abertura dos debates.

A posição das operadoras e dos consumidores

As operadoras de planos de saúde defendem que os reajustes são inevitáveis, dada a alta nos custos dos procedimentos e o envelhecimento da população, que demanda mais cuidados e tratamentos complexos. Para Rogério Scarabel, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a crise no setor exige mudanças estruturais. “O setor de saúde suplementar precisa de reformas profundas para manter-se viável. Não se trata apenas de reajustar preços, mas de redesenhar o modelo de atendimento, incorporando novas tecnologias e buscando mais eficiência”, destacou.

Por outro lado, representantes de associações de defesa do consumidor manifestaram preocupação com o impacto desses aumentos, sobretudo entre as classes de menor renda. Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste, uma das principais associações de defesa do consumidor, é preciso encontrar alternativas que impeçam que os planos de saúde se tornem inviáveis para uma parcela significativa da população. “Não podemos permitir que a saúde suplementar se torne um privilégio de poucos. É fundamental que a ANS atue para proteger o consumidor, especialmente aqueles que dependem do plano de saúde como única forma de acesso a um atendimento de qualidade”, afirmou.

Transparência e previsibilidade nos reajustes

Um dos pontos centrais das discussões é a criação de mecanismos que ofereçam maior previsibilidade nos reajustes, tanto para as operadoras quanto para os usuários. A ANS propôs a adoção de uma fórmula que leve em consideração, além do VCMH, outros indicadores econômicos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o desempenho do setor de saúde.

Atualmente, a metodologia para o cálculo dos reajustes nos planos individuais e familiares é definida pela ANS, enquanto os planos coletivos, que representam a maior parte do mercado, têm seus preços negociados diretamente entre operadoras e empresas contratantes, o que muitas vezes resulta em aumentos maiores para os usuários.

Com a nova política de preços, a expectativa é de que haja uma padronização maior no setor, o que poderá trazer benefícios aos consumidores. “Precisamos de um sistema que seja claro para todos. O consumidor deve saber, com antecedência, o que esperar em termos de reajustes e a ANS precisa ser mais atuante em garantir que os aumentos sejam justos”, afirmou Renata Vilhena, economista especialista em saúde.

Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro pelo WhatsApp
Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro por ligação telefônica
Cotação Online de Planos de Saúde no Rio de Janeiro
  Cotação rápida e gratuitaAté 40% de desconto no PME ⭐ 🔥🔥   VER TABELAS COM O CORRETOR   🔥🔥

Participação da sociedade civil

Além da participação de especialistas e representantes do mercado, a ANS tem estimulado a participação ativa da sociedade civil nas discussões. A agência abriu uma consulta pública para que qualquer cidadão possa enviar sugestões e críticas sobre a nova política de preços. A expectativa é que essa fase de consulta termine até o final de novembro, permitindo que a ANS inclua as considerações da sociedade no relatório final que será apresentado em janeiro de 2024.

Paulo Rebello ressaltou a importância dessa colaboração: “Queremos construir uma política que atenda a todos os envolvidos. Por isso, é fundamental que a sociedade participe ativamente, para que possamos encontrar um modelo que seja justo e sustentável”, disse.

Novas tecnologias e eficiência no setor

Outro tema em destaque nos debates é a incorporação de novas tecnologias e a busca por maior eficiência no setor de saúde suplementar. Segundo os especialistas, o uso de soluções tecnológicas, como a telemedicina e o prontuário eletrônico, pode contribuir para a redução de custos e para a melhoria na gestão do atendimento, beneficiando tanto operadoras quanto usuários.

“A incorporação de tecnologias é essencial para o futuro da saúde suplementar. Precisamos pensar em formas de melhorar o atendimento ao paciente, ao mesmo tempo em que buscamos reduzir os custos”, disse o presidente da Abramge. Ele também destacou a importância de investimentos em prevenção e cuidados primários, como forma de evitar que os pacientes cheguem a estágios mais avançados de doenças, o que encarece os tratamentos.

O caminho para uma nova política

A série de discussões promovidas pela ANS representa um esforço importante para ajustar o modelo de saúde suplementar no Brasil, que enfrenta desafios estruturais e financeiros cada vez mais complexos. O diálogo aberto com o mercado e a sociedade civil é visto como um passo essencial para a formulação de uma nova política de preços que seja sustentável e benéfica para todos os envolvidos.

Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro pelo WhatsApp
Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro por ligação telefônica
Cotação Online de Planos de Saúde no Rio de Janeiro
  Cotação rápida e gratuitaAté 40% de desconto no PME ⭐ 🔥🔥   VER TABELAS COM O CORRETOR   🔥🔥

A expectativa é que, ao final desse processo, a ANS consiga apresentar um novo modelo que garanta não apenas a viabilidade econômica das operadoras, mas também o acesso da população a planos de saúde a preços justos e com transparência nos reajustes. 

ANS promove discussão sobre política de preços dos planos de saúde com sociedade civil e mercado

Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro pelo WhatsApp
Cotação de Planos de Saúde no Rio de Janeiro por ligação telefônica
Cotação Online de Planos de Saúde no Rio de Janeiro
  Cotação rápida e gratuitaAté 40% de desconto no PME ⭐ 🔥🔥   VER TABELAS COM O CORRETOR   🔥🔥
Botão de WhatsApp Flutuante com Opções
WhatsApp
Olá, posso ajudar?
1
Quero Contratar Agora 💰 Quero Ver os Preços dos Planos