A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu sua consulta pública sobre ajustes nos planos de saúde após uma decisão judicial. A medida, solicitada pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), exige uma análise de impacto das propostas antes de qualquer alteração nas políticas de preços.
A decisão da Justiça foi motivada por um pedido da Abramge, que apontou a necessidade de uma análise mais aprofundada das propostas discutidas na consulta pública. O juiz Diego Câmara determinou que a ANS realizasse essa análise antes de permitir que as partes interessadas se manifestassem sobre as mudanças.
A consulta pública, que estava em andamento desde o ano passado, visava coletar sugestões e críticas de operadoras, consumidores e instituições sobre diversos tópicos, incluindo:
Em resposta à decisão judicial, a ANS expressou seu respeito pelas determinações legais, mas reafirmou sua intenção de recorrer. A agência argumenta que cumpriu todas as exigências legais necessárias para o processo normativo.
A Abramge, por sua vez, destacou que a consulta pública não oferecia tempo suficiente para uma discussão adequada, considerando a complexidade dos temas abordados. O juiz determinou que, após a análise de impacto, a ANS deverá abrir um novo prazo de 90 dias para que as partes interessadas possam se manifestar.
As propostas que estavam em discussão incluíam:
A suspensão da consulta pública pode atrasar a implementação das novas regras, que visam modernizar e regularizar o setor de saúde suplementar no Brasil. A ANS espera que, após a análise de impacto, as propostas possam ser discutidas de forma mais abrangente, garantindo que todos os interessados tenham a oportunidade de contribuir para as mudanças.
A situação continua a evoluir, e a resposta da ANS ao recurso judicial será crucial para o futuro das políticas de saúde no país.
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