Como reduzir o consumo de sal no dia a dia: Guia completo para uma vida mais saudável
Reduzir o consumo de sal no dia a dia pode parecer um desafio, mas com algumas mudanças simples, é totalmente possível ter uma alimentação mais saudável e saborosa. Muita gente não sabe, mas o sódio, presente no sal, está escondido em diversos alimentos que consumimos sem nem perceber. Esse excesso pode trazer vários problemas para a saúde, como pressão alta e doenças do coração. Mas calma, não precisa cortar o sal de vez! O segredo é saber escolher e dar preferência a outros temperos que dão um toque especial às refeições sem prejudicar o corpo. Vamos descobrir juntos como fazer isso?
Muita gente acha que reduzir o sal é um bicho de sete cabeças, mas a verdade é que, com um pouco de atenção, dá pra fazer isso sem sofrer. Primeiro, vamos entender o que é o sal e o sódio, porque não são a mesma coisa, viu? O sódio é um mineral que nosso corpo precisa pra funcionar direitinho, tipo pra manter o equilíbrio de água nas células e ajudar o coração a bater no ritmo certo. Ele é super importante, mas em moderação. O sal de cozinha, aquele branquinho que a gente usa pra temperar, é composto principalmente por sódio e cloro. A maior parte do sódio que a gente consome vem justamente desse sal que adicionamos na comida e, principalmente, dos alimentos industrializados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda não passar de 5 gramas de sal por dia, o que dá mais ou menos uma colher de chá. Isso equivale a cerca de 2 gramas de sódio. Parece pouco? Pois é, mas a maioria dos brasileiros come quase o dobro disso! E aí que mora o perigo.
É fácil confundir, mas vamos simplificar: o sódio é um mineral essencial para o nosso corpo, presente em vários alimentos e também no sal de cozinha. O sal, por sua vez, é um composto químico (cloreto de sódio) que usamos para dar sabor, mas que é rico em sódio. Pense assim: o sódio é o ingrediente principal, e o sal é o produto que o traz para a nossa mesa em grande quantidade. Saber disso ajuda a entender onde o sódio se esconde, não só no saleiro, mas em muitos produtos que compramos.
Como falamos, a recomendação é clara: no máximo 5 gramas de sal por dia. Isso é o que a OMS sugere para manter a saúde em dia. Parece fácil de controlar, né? Mas a pegadinha está nos alimentos processados e ultraprocessados. Eles carregam uma quantidade enorme de sódio escondido, e é aí que a gente acaba ultrapassando a meta sem nem perceber. Ficar de olho nos rótulos é um passo importante para não exagerar. Montar marmitas saudáveis para a semana pode ser uma ótima estratégia para controlar o que você come.
Quando a gente exagera no sal, o corpo sofre. O excesso de sódio faz o sangue reter mais água, o que aumenta o volume sanguíneo e força o coração a trabalhar mais. Isso pode levar à pressão alta (hipertensão), que é um prato cheio para doenças cardíacas, infartos e até AVC. Além disso, os rins, que são os responsáveis por filtrar o sódio, ficam sobrecarregados e podem ter problemas, como a formação de pedras. E tem mais: o sódio em excesso também pode fazer com que o corpo perca mais cálcio pela urina, o que, a longo prazo, enfraquece os ossos e aumenta o risco de osteoporose. Sem falar na retenção de líquidos, que causa aquele inchaço chato nas pernas e mãos.
O sódio é vital para o corpo, mas o excesso dele é um problema sério que afeta o coração, os rins e até os ossos. A chave é o equilíbrio e a atenção ao que comemos.
É fácil cair na armadilha de adicionar sal a tudo, não é mesmo? A gente acha que é só um pouquinho, mas o acúmulo ao longo do dia pode ser um problema sério. O sal, ou mais precisamente o sódio que ele contém, é essencial para o corpo, mas em excesso, ele vira um vilão silencioso que ataca nossa saúde de várias formas.
Essa é talvez a consequência mais conhecida. Quando você consome muito sódio, seu corpo segura mais água. Pense nisso como encher demais um balão: o volume aumenta, e a pressão dentro dele sobe. No nosso corpo, isso significa mais volume de sangue circulando, o que força o coração e os vasos sanguíneos a trabalharem mais. Essa pressão alta constante, a hipertensão, é um convite para problemas mais graves como infarto e AVC. É um ciclo vicioso que sobrecarrega todo o sistema circulatório.
Nossos rins são os grandes responsáveis por filtrar o excesso de sódio do nosso corpo. Mas, como tudo na vida, eles têm um limite. Se você manda uma quantidade enorme de sal para dentro todos os dias, os rins ficam sobrecarregados. Eles precisam se esforçar muito mais para dar conta do recado. Com o tempo, esse esforço extra pode danificar os rins e, em alguns casos, o acúmulo de minerais pode levar à formação de pedras nos rins, algo que ninguém quer passar.
Essa é uma ligação que muita gente desconhece. O excesso de sódio pode atrapalhar a forma como nosso corpo absorve e retém cálcio, que é fundamental para ossos fortes. Basicamente, quanto mais sal você come, mais cálcio pode ser perdido pela urina. Ao longo dos anos, isso pode enfraquecer os ossos, aumentando o risco de desenvolver osteoporose, uma condição que deixa os ossos frágeis e mais propensos a fraturas. É um efeito que se acumula silenciosamente.
Sabe quando você acorda com os dedos inchados ou as pernas pesadas? Muitas vezes, o culpado é o sal consumido no dia anterior. O sódio faz com que o corpo retenha mais água, e essa água extra causa o inchaço, principalmente nas extremidades. Além do desconforto estético, esse inchaço pode ser um sinal de que o corpo não está funcionando tão bem quanto deveria e pode até piorar problemas como varizes. É um lembrete físico de que o excesso de sal está cobrando seu preço.
O consumo diário de sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de até 5 gramas, o que equivale a mais ou menos uma colher de chá. No entanto, a média de consumo em muitos países, incluindo o Brasil, é quase o dobro disso. A maior parte desse sódio não vem do saleiro, mas sim de alimentos processados e industrializados que consumimos sem perceber.
É importante lembrar que o sal não é o único vilão. Muitos alimentos que parecem inofensivos, como pães, queijos e até mesmo alguns cereais matinais, podem conter quantidades surpreendentes de sódio. Ficar atento aos rótulos é um passo importante para entender o que você está realmente consumindo e fazer escolhas mais saudáveis. Para quem busca um estilo de vida mais equilibrado, reduzir o sal é um dos caminhos mais eficazes para a prevenção de doenças.
Reduzir o consumo de sal no dia a dia pode parecer um desafio, mas com algumas mudanças simples, você vai ver que é totalmente possível ter refeições saborosas e saudáveis. A chave está em tomar o controle do que vai para o seu prato.
Quando você cozinha em casa, o poder está nas suas mãos. Você decide exatamente quais ingredientes entram na panela e, o mais importante, quanta quantidade de sal vai usar. Isso é uma vantagem enorme comparado a comer fora, onde você não tem ideia do que realmente está sendo adicionado à sua comida. Preparar suas próprias refeições é a maneira mais direta de garantir que você está no caminho certo para diminuir o sódio. Além disso, é uma ótima oportunidade para experimentar e descobrir novos sabores sem depender do sal.
Sabe aquela mania de salgar a comida já no prato? Para muita gente, isso virou um hábito quase automático. Mas, olha, esse costume é um dos grandes vilões quando o assunto é excesso de sódio. Se você se pega fazendo isso, uma dica simples e eficaz é: esconda o saleiro! Tire ele de perto da mesa, guarde em um armário. A ideia é criar uma pequena barreira para que você pense duas vezes antes de adicionar mais sal. Com o tempo, seu paladar vai se acostumar e você vai começar a apreciar o sabor natural dos alimentos sem precisar de sal extra.
Comer fora é uma delícia, mas também pode ser uma armadilha para quem quer reduzir o sal. Em restaurantes, é muito difícil saber a quantidade exata de sódio que os chefs usam. Muitos pratos, mesmo aqueles que não parecem salgados à primeira vista, podem conter uma quantidade surpreendente de sal. O que fazer? Tente escolher lugares que você já sabe que são mais cuidadosos com a saúde ou opte por preparações mais simples, como grelhados e cozidos. Se possível, peça para que o prato venha com o mínimo de sal possível. E, claro, resista à tentação de adicionar mais sal quando a comida chegar à mesa.
Quem disse que comida sem sal é sem graça? Isso é um mito! Na verdade, reduzir o sal é uma chance de ouro para explorar um universo de sabores que vão muito além. Ervas frescas e especiarias podem transformar qualquer prato, adicionando complexidade e notas aromáticas incríveis. Pense em manjericão fresco em uma massa, alecrim em um assado, ou uma pitada de páprica defumada para dar um toque especial. O limão e a cebola também são curingas, trazendo acidez e umami que realçam os sabores naturais dos alimentos. Experimente!
As ervas frescas são verdadeiras aliadas na cozinha de quem busca reduzir o sal. Elas trazem um frescor e um aroma que fazem toda a diferença. Salsinha e cebolinha picadas na hora dão um toque vibrante a saladas, sopas e ovos. Manjericão combina maravilhosamente com molhos de tomate e massas. Alecrim e tomilho são perfeitos para carnes e assados. Usar essas belezinhas não só deixa a comida mais gostosa, mas também adiciona nutrientes e antioxidantes à sua dieta. É um ganho duplo!
As especiarias são como pequenos tesouros culinários. Elas oferecem uma gama enorme de sabores e aromas que podem substituir o sal com maestria. A pimenta-do-reino, por exemplo, não só adiciona um toque picante, mas também ajuda na digestão. A cúrcuma traz cor e um sabor terroso, além de propriedades anti-inflamatórias. Cominho, páprica, gengibre em pó... a lista é longa! Use a criatividade para misturar e combinar, descobrindo novas sensações a cada refeição. É uma forma deliciosa de inovar na cozinha e cuidar da saúde ao mesmo tempo.
Alho e cebola são a base de muitos refogados e trazem uma profundidade de sabor incrível para quase tudo, desde um simples arroz até um molho mais elaborado. Eles têm um sabor adocicado e umami que agrada a maioria dos paladares. O limão, com sua acidez característica, corta a gordura, realça os sabores e adiciona um frescor que é especialmente bem-vindo em peixes, saladas e frango. Um fio de azeite com alho picado e raspas de limão pode ser um molho simples e delicioso para finalizar um prato. Essas combinações são simples, mas poderosas para dar vida às suas refeições sem precisar de sal.
Sabe aquela sensação de que a comida sem sal fica sem graça? Pois é, muita gente pensa assim. Mas a verdade é que existem jeitos incríveis de dar um toque especial às suas refeições sem precisar recorrer ao saleiro. As ervas frescas são um exemplo disso. Pense em manjericão fresquinho em uma massa, coentro picado numa salada ou alecrim perfumando um frango assado. Elas não só adicionam um aroma e sabor maravilhosos, mas também trazem benefícios para a saúde. Usar essas belezinhas é uma forma simples de começar a reduzir o sal sem sentir que está abrindo mão do prazer de comer.
Se você acha que ervas são poucas, espere só para conhecer o universo das especiarias! Pimenta do reino moída na hora, páprica que dá uma cor linda e um sabor especial, açafrão que colore e traz um toque exótico, gengibre que dá um picante gostoso e ainda ajuda na digestão... a lista é enorme. Cada uma delas tem um poder de transformar um prato simples em algo digno de chef. E o melhor: muitas delas têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. É sabor e saúde em um só potinho!
E quando falamos em substituir o sal, não podemos esquecer dos nossos velhos amigos: alho, cebola e limão. Um refogado bem feito com alho e cebola já dá uma base de sabor incrível para quase tudo, desde um arroz soltinho até um ensopado caprichado. E o limão? Ah, o limão! Umas gotinhas na salada, no peixe grelhado ou até mesmo na água dão um frescor e uma acidez que fazem toda a diferença. Eles são versáteis e fáceis de encontrar, tornando a redução do sal uma tarefa bem mais fácil e saborosa.
Ler os rótulos dos alimentos pode parecer uma tarefa chata, mas é uma das ferramentas mais poderosas que temos para controlar a quantidade de sal que consumimos. A maioria do sódio que ingerimos não vem do saleiro, mas sim dos produtos industrializados que compramos. É um vilão silencioso que se esconde em lugares inesperados.
Quando você pega um pacote de biscoitos ou uma lata de sopa, dê uma olhada na lista de ingredientes. Procure por termos como cloreto de sódio, glutamato monossódico, bicarbonato de sódio, ou qualquer coisa que termine em "sódio". Se esses nomes aparecem, já sabe: tem sal ali. Quanto mais para o início da lista estiverem esses ingredientes, maior a quantidade de sódio no produto. É um bom ponto de partida para saber o que evitar.
A tabela nutricional é onde a mágica acontece. Geralmente, ela mostra a quantidade de sódio em miligramas (mg) por porção. Para ter uma ideia de quanto sal isso representa, lembre-se que 1 grama de sódio equivale a aproximadamente 2,5 gramas de sal. Uma regra prática é dividir a quantidade de sódio por 400 para ter uma estimativa em gramas de sal. A Organização Mundial da Saúde recomenda não ultrapassar 5 gramas de sal por dia, o que dá cerca de 2.000 mg de sódio. Fique atento às porções, pois elas podem enganar!
| Componente | Quantidade por 100g | % VD* |
|---|---|---|
| Sódio | 800 mg | 40% |
*Valores diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
A quantidade de sódio nos alimentos processados pode variar muito. É importante comparar diferentes marcas e produtos para fazer a escolha mais saudável.
Ao comparar produtos, procure aqueles que indicam "baixo teor de sódio", "sem adição de sal" ou "teor reduzido de sódio". Esses rótulos são um bom indicativo. Se a tabela nutricional mostra menos de 120 mg de sódio por 100g, geralmente é considerado baixo. Aos poucos, você vai pegando o jeito de identificar os campeões em baixo teor de sal e vai fazer escolhas mais conscientes. Isso pode até influenciar seu humor, sabia? Uma dieta mais equilibrada pode trazer mais clareza mental e bem-estar geral.
Dica extra: Alimentos frescos como frutas, legumes e verduras geralmente têm naturalmente muito pouco sódio. Eles são sempre a melhor pedida!
Sabe aquela vontade de comer um hambúrguer suculento ou uma pizza quentinha? Pois é, o fast food e os alimentos prontos, aqueles que a gente compra no supermercado para esquentar rapidinho, são verdadeiras armadilhas quando o assunto é sal. A gente nem percebe, mas eles vêm carregados de sódio, muitas vezes em quantidades que ultrapassam o que deveríamos consumir em um dia inteiro. É por isso que, sempre que possível, vale a pena dar uma olhada mais atenta nesses produtos. Não é que você nunca mais possa comer um hambúrguer, mas talvez seja bom pensar em quantas vezes por semana isso acontece.
As conservas, como azeitonas, milho em lata ou ervilha em conserva, e os embutidos, como salame, presunto e salsicha, são outros grupos de alimentos que escondem muito sal. Eles são usados para realçar o sabor e, claro, para conservar os alimentos por mais tempo. Mas o preço que a gente paga por essa praticidade pode ser alto para a nossa saúde. Se você tem o costume de comer esses itens com frequência, talvez seja a hora de repensar. Que tal experimentar cozinhar o feijão ou o grão de bico em casa, partindo do grão seco? E para os embutidos, que tal buscar alternativas mais frescas e menos processadas?
Sopas instantâneas e cubinhos de caldo são super práticos, né? É só jogar água quente e pronto. Mas, olha, a praticidade vem com um preço alto em sódio. Esses produtos são feitos para terem um sabor forte e marcante, e o sal é um dos principais ingredientes para isso. Se você gosta de sopas, que tal tentar fazer a sua em casa, usando legumes frescos e temperos naturais? Assim, você controla a quantidade de sal e ainda garante uma refeição muito mais nutritiva e saborosa. É um pequeno esforço que faz uma grande diferença.
Quando pensamos em reduzir o sal, muitas vezes o foco vai direto para o saleiro na mesa ou para os temperos que adicionamos na cozinha. Mas a verdade é que uma parte significativa do sódio que consumimos vem de alimentos que já vêm prontos ou semi-prontos. Por isso, dar preferência a alimentos frescos e naturais é um passo gigante para uma alimentação mais saudável e com menos sal.
Frutas, legumes e verduras são naturalmente baixos em sódio. Eles trazem uma variedade incrível de sabores, texturas e nutrientes para o seu prato, sem a necessidade de adicionar sal extra. Pense em uma salada colorida com tomate, pepino e folhas verdes, temperada apenas com um fio de azeite e limão. Ou então, um lanche rápido com uma fruta fresca. Esses alimentos são a base de uma dieta equilibrada e ajudam o seu paladar a se acostumar com os sabores mais puros. Incorporar mais desses itens no seu dia a dia é um dos jeitos mais fáceis de diminuir o consumo de sódio, e ainda traz benefícios para a saúde geral, como o aumento da ingestão de fibras.
Grãos como arroz, quinoa e aveia, e leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico, são alimentos básicos e nutritivos. O problema surge quando optamos pelas versões enlatadas ou pré-cozidas, que geralmente contêm uma quantidade considerável de sal para conservação. A solução é simples: compre-os secos e cozinhe em casa. Assim, você tem controle total sobre a quantidade de sal adicionada. Cozinhar feijão do zero, por exemplo, permite que você tempere com alho, cebola e ervas, criando um prato saboroso e saudável.
Alimentos processados são, muitas vezes, os maiores vilões quando falamos de excesso de sódio. Salgadinhos de pacote, embutidos, sopas instantâneas, molhos prontos e refeições congeladas costumam ter quantidades elevadas de sódio escondidas em suas receitas. Ao escolher alimentos frescos, você evita essa armadilha. Leia sempre os rótulos e compare os teores de sódio. Quanto mais ingredientes naturais e menos processados um alimento tiver, melhor.
Fazer escolhas conscientes na feira e no supermercado pode parecer um pequeno detalhe, mas faz uma diferença enorme na sua saúde a longo prazo. Priorizar o que vem direto da natureza é o caminho mais seguro para reduzir o sal sem sacrificar o sabor e a qualidade das suas refeições.
Mudar hábitos alimentares, especialmente aqueles que envolvem o sabor, pode parecer um desafio. Nosso paladar se acostuma com o salgado, e a ideia de comer sem ele pode soar sem graça. Mas a boa notícia é que nosso paladar é surpreendentemente adaptável. Com um pouco de paciência e as estratégias certas, você pode redescobrir o prazer de uma alimentação mais natural e menos salgada.
É normal sentir falta do sal no começo. Seu corpo e seu paladar estão acostumados a uma certa quantidade, e a redução pode causar estranheza. Pense nisso como um processo gradual. Não se trata de eliminar o sal de uma vez, mas de diminuir o consumo aos poucos. Com o tempo, você vai notar que os alimentos começam a ter mais sabor por si só. Essa adaptação pode levar algumas semanas, mas o resultado vale a pena. Lembre-se que a persistência é a chave para qualquer mudança duradoura. Se você costuma adicionar sal extra à comida pronta, tente esconder o saleiro da mesa. Isso pode parecer drástico, mas ajuda a quebrar o hábito automático de salgar tudo.
Quando reduzimos o sal, abrimos espaço para que outros sabores brilhem. Frutas, legumes e verduras têm um gosto próprio que muitas vezes é mascarado pelo excesso de sal. Comece a prestar atenção nas nuances de cada alimento. Um tomate fresco, uma folha de manjericão ou uma pitada de pimenta podem transformar um prato simples. Experimente usar temperos naturais como alho, cebola, limão, ervas frescas e especiarias. Eles não só adicionam complexidade aos pratos, mas também trazem benefícios para a saúde. Por exemplo, o limão adiciona acidez e frescor, enquanto o alho melhora o metabolismo. Aos poucos, você vai perceber que a comida pode ser deliciosa sem precisar de tanto sal.
Adotar uma dieta com menos sal não é sobre restrição, mas sobre ganhar saúde e bem-estar. Ao reduzir o consumo de sódio, você contribui para a prevenção de doenças como hipertensão e problemas renais. Além disso, a retenção de líquidos diminui, o que pode fazer você se sentir mais leve e disposto. A mudança de paladar é um dos efeitos mais gratificantes. Você começa a apreciar os sabores verdadeiros dos alimentos e a sentir mais prazer em comer. É uma jornada que recompensa o corpo e a mente, mostrando que comer bem pode ser simples e saboroso. Para manter um sorriso saudável e prevenir cáries, adote uma rotina de higiene bucal completa: escove os dentes suavemente com pasta com flúor pelo menos duas vezes ao dia, use fio dental diariamente e limpe a língua. Beba bastante água para estimular a saliva, que protege os dentes. Inclua na dieta frutas crocantes e alimentos ricos em cálcio e fósforo, como laticínios, ovos e peixes. Reduza o consumo de açúcares e alimentos ácidos, e visite o dentista regularmente para check-ups.
Muita gente se pergunta se existe um tipo de sal
Reduzir o sal em suas refeições não precisa ser um desafio impossível. Existem mudanças simples que podem fazer uma grande diferença no seu consumo diário de sódio. Vamos ver como colocar isso em prática.
A maioria das pessoas coloca mais sal em cima da comida já pronta, quase sem pensar. O simples ato de tirar o saleiro da mesa pode reduzir de maneira significativa essa tentação diária.
Com o tempo, você pode notar que sente mais o sabor real dos alimentos só por não acrescentar sal à mesa. O paladar se adapta, e a comida ganha novos sabores.
Colocar sal “no olho” geralmente leva ao excesso. O ideal é usar uma colher de medida para controlar exatamente quanto está indo para a panela. Até pequenas diferenças somam ao longo dos dias.
| Tipo de Prato | Quantidade Recomendada de Sal |
|---|---|
| Arroz (2 xícaras) | 1/2 colher de chá |
| Feijão (3 xícaras) | 1 colher de chá |
| Sopas (4 porções) | 1 colher de chá |
Para balancear o sabor e ainda deixar as refeições mais leves:
Se ficar com vontade de comer algo mais salgado, pense em dividir a porção ou incluir mais itens frescos ao prato.
No final das contas, pequenas mudanças diárias fazem um enorme efeito na sua saúde e no seu paladar. O segredo está mesmo na regularidade – e não na restrição extrema ou na pressa de mudar tudo de uma vez.
Reduzir o sal na alimentação diária pode parecer um desafio, mas com pequenas mudanças, é totalmente possível. Lembra de trocar o saleiro por ervas frescas e especiarias? Ou de dar uma olhada nos rótulos antes de comprar? São atitudes simples que fazem uma diferença enorme. Cozinhar mais em casa também ajuda muito a controlar o que vai para o prato. Não se preocupe se o paladar demorar um pouco para se acostumar, a paciência é sua aliada nessa jornada. O importante é começar e ir adaptando aos poucos. Sua saúde agradece cada escolha mais consciente!
Pense assim: o sal é o nome que damos para o tempero que usamos na comida, aquele pozinho branco. Já o sódio é um dos "ingredientes" principais desse sal, como se fosse um dos componentes dele. A maior parte do sódio que comemos vem do sal que adicionamos ou que já está nos alimentos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o ideal é comer menos de 5 gramas de sal por dia. Isso dá mais ou menos uma colher de chá rasa. No Brasil, as pessoas comem bem mais que isso, quase o dobro!
Comer muito sal pode fazer mal para a sua saúde. Pode aumentar a pressão do sangue (hipertensão), o que é ruim para o coração e pode até causar problemas nos rins e enfraquecer os ossos com o tempo.
Uma ótima dica é cozinhar mais em casa, assim você controla o sal. Outra é usar temperos naturais como alho, cebola, ervas (manjericão, salsinha) e especiarias (pimenta, cúrcuma) para dar sabor em vez de sal.
Sim, geralmente têm bastante sal escondido. Comidas de fast-food, enlatados, embutidos e até mesmo pratos de restaurante podem ter mais sal do que imaginamos. Por isso, é bom ficar de olho e, se possível, escolher lugares que parecem usar menos sal.
Com certeza! Olhar os rótulos é muito importante. Você pode ver quanto sódio tem no alimento e escolher aqueles que têm menos. Evite produtos com nomes como cloreto de sódio, glutamato monossódico, entre outros, na lista de ingredientes.
No começo pode parecer estranho, mas com o tempo o seu paladar se acostuma. Seja paciente! Você vai começar a sentir o gosto natural dos alimentos, que é muito gostoso, e vai se sentir melhor.
Não existe um tipo de sal que seja "melhor" ou "pior" em termos de malefícios. Todos os sais, como o sal marinho, sal do Himalaia ou o sal refinado, quando consumidos em excesso, podem fazer mal. O segredo é usar qualquer tipo de sal com moderação.
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